

SOU UM EXPLORADOR DA VIDA!
A MINHA VIDA É UM HINO À DESCOBERTA.
Na dimensão Ocidentalizada licenciaram-me em Engenharia Mecânica, pós-graduaram-me em Engenharia da Qualidade e certificaram-me como Formador. Brinquei com a Qualidade, a Auditoria com os muito grandes, o Business Coaching com os pequenos – PME, e também me devotei à Formação de adultos.
Desenhei e construí uma bicicleta em carbono porque me apeteceu e disseram ser impossível.
A primeira vez que andei de avião, atirei-me de lá de dentro com um pára-quedas.
Na dimensão Orientalizada, brinquei com a energia, o ki, o prana, através do Shiatsu, da Ayurvédica, do Feng Shui intuitivo, da Radiestesia, da Passagem, do Avatar, da Cozinha orgânica e da Meditação.
Comecei a viajar e fiz o caminho de Santiago de bicicleta, em 1000 km´s de contemplação e relação. A integrar tudo isto da mescla Ocidental e Oriental e a procurar por mais!
Depois acrescentei-lhe mais plenamente a dimensão Natural com a Permacultura, a Geobiologia e a Biodinâmica. Estabeleci relação com as Árvores, as bravas e as mansas.
Comecei a desenhar espaços de relação Humano-Natureza e a cultivar alimentos.
E por fim a componente Humana à séria. Tratei da descoberta do que sou, de quem sou e o que aqui faço e que realidade é esta em que nos encontramos!
Decidi largar o carreirismo e a acumulação de cursos e bens materiais, e partir. Ser viajante. Numa caravana, com o Mundo como quintal, sem itinerário e sem tempo.
O mote activo: “oneness cook” alinhado à missão de: “… promover o estudo, investigação, análise, reflexão e debate de ancestrais e contemporâneas realidades humanas, de cariz espiritual, ideológico, comportamental, cultural e social; numa perspectiva interdependente, unificante, inclusiva e integral; num espírito de coerência e comunhão aos padrões da Natureza, propondo meios, saberes e referenciais alternativos, que se constituam como bases para mudanças significativas no fazer, ser e saberes humanos, em qualquer escala e em qualquer lugar.” Dois anos de estrada e relativização profunda, até ao final de 2010.
Esta missão prossegue hoje… nessa grande celebração de Vida de explorador da Vida. Estabeleci uma muito distinta relação comigo, com os outros e com a Terra que nos suporta. Tenho uma maneira diferente de “ver”, uma maneira diferente de “agir” e uma maneira diferente de “avaliar”. Diferentes do que eram e em contínua consciente evolução.
Agora pratico tudo ao mesmo tempo, integro tudo num caldeirão de nodos e relações. Integralmente. Pratico-o através da dádiva de apoiar a transição dos outros, de os desafiar e capacitar, do atual modo de ser, para um novo modo de ser – plenos, autênticos e empoderados. Uma prática em que me sinto muito bem!
Criei e facilitei um curso de transformação integral humana com o nome de Curso de Transição Interior. Durante 10 anos! Esse curso tinha uma duração de dois anos e serviu possibilidades a muito Seres humanos da nossa sociedade. Também me permitiu a mim apurar mais e mais da minha expressão humana de essência.
E depois do fim deste ciclo em 2022, iniciou-se uma nova fase de mergulho e viagem interior em mim mesmo.
Daí resultou a semente da minha nova expressão - o projecto Elos d´Eros - cultivar Amor, aos molhos, nas Relações Humanas. Se o ciclo anterior cuidou muito do amor próprio de cada um no seu caminho de individuação e de regresso à essência, agora, esse espaço proposicional mantém-se, ainda mais enriquecido, mas extende-se a Servir múltiplas possibilidades para levar Amor Empoderado às Relações Humanas.
Sonho com um mundo novo, em que cada um expressa plenamente o seu potencial, feliz e sem sofrimento, manifestando-se autenticamente, transcendendo-se numa espiral de evolução, integrado na natureza que nos suporta, afirmando mais e mais a Vida, e onde juntos nos reconhecemos uns nos outros, promovendo relações mais unificantes, criativas e generativas, produzindo com devoção um legado significante para os que nos seguem, cientes de que tudo é um kosmos onde o verso é único – universo. E o verso que tudo mantém unido é o Amor!
A “quantidade” que mais me dá orgulho referir neste CV encontra-se na contagem do uso da palavra “Não”; apenas uma única vez em todo este texto. Esta mesmo!